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Subcultura Gótica

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Aqui é um espaço dedicado a Subcultura Gótica, você vai encontrar todo tipo de material que possa te ajudar a conhecer mais sobre a cena .

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Resistência X Elitismo

                -Iracema "Thexuga" Doge

               A palavra resistência é um termo utilizado para determinar parâmetros estabelecidos dentro da subcultura gótica e essa função pode der facilmente relacionada ao elitismo na cena, más não é, vou explicar o porquê.

                Primeiramente para se entender sobre elitismo x resistência você tem que conhecer o mínimo sobre subcultura gótica compreendido isso é fácil esclarecer o próximo ponto de análise.

                Dentro da cena gótica existe diversas pessoas entre elas os babybats (que estão começando e conhecendo na cena), os góticos que não gosta de músicas ou coisas góticas (resumindo góticos de Instagram), os góticos puramente comerciais e entre outros, dentro dessa visão é compreensível que você se perca ou desconheça algumas coisas afinal ninguém é Wikipédia, más meu ponto exato aqui é o quanto precisamos conhecer para nos reconhecer como góticos? E essa resposta é bem simples.

                Você não precisa gostar de músicas antigas góticas ,se vestir com um certo padrão e definitivamente não precisa usar uma carteirinha escrito sou mais gótico que você, você simplesmente tem que se encontrar porque é exatamente isso que a subcultura gótica representa uma imersão de seus próprios valores, compreendido isso você pode perceber que mesmo não seguindo padrões a subcultura gótica tem história, uma vasta história carregada por enriquecimento cultural retirado de várias partes do mundo e tentar manter um pouco disso é repassar toda uma estrutura histórica.

                Até aqui você já deve ter percebido que estou falando de residência (manter algo de determinado valor para passar adiante e não cair no esquecimento, más isso não significa "não aceitar novas gerações ou novas estruturas, muito pelo contrário, significa levar para frente algo que vem de longe e misturar com o que temos hoje, e é assim que se prolonga e enriquece uma subcultura agregando novos valores e significados, dando uma nova perspectiva para determinada coisa. Até aqui tudo ao que me referi é a resistência.

                Agora vamos falar sobre elitismo algo que tem na cena e tem de monte.

                O elitismo é uma forma prejudicial de deturpar algo tão cheio de valores, é menosprezar o desconhecido que tenta também buscar um lar assim como um dia você buscou, é desviar toda uma história por puro egocentrismo e isso eu chamo de síndrome de deus. Dizer eu sou mais gótico que você ou que certa pessoa não te torna realmente isso, é pura ilusão, porque dentro de uma subcultura que encaixa todos os valores de diversidade, acredite em competição barata não rende, nem conhecimento e nem evolução.

                O elitismo gótico é resumidamente é uma firma puritana de julgar os outros como convém, sem fornecer ajuda ou auxílio para aqueles que ainda estão se conhecendo e como fazer isso te faria melhor que alguém?

                Então existe sim uma enorme diferença entre resistência e elitismo, muitos acham que não, más é algo tão complexo de se definir que acaba confundido mesmo, más espero que tenha esclarecido algumas coisas, ao meu ver resistência é uma forma de preservar o antigo com o novo e misturar o desconhecido, só assim vamos deixar para futuras gerações um legado, que espero eu nunca ser esquecido.

Indicação de Leitura

Drácula, o Covil do Verme Branco e Mais Cinco Histórias de Mistério e Terror

A narrativa das histórias em quadrinhos aproxima o leitor de suas experiências, fatos vividos e vistos no cotidiano do seu trabalho, na vida pessoal, espiritual, entre outras. 
Os quadrinhos sempre foram muito importantes na vida de muitos leitores. 
Para os apaixonados em terror e mistério, a Série Clássicos em quadrinhos nos presenteia com uma das histórias mais instigantes e amedrontadoras da ficção, Drácula. Além de Drácula, o leitor encontrará várias outras terríveis histórias de mistério.

Jovens na Metrópole - Etnografias de Circuitos de Lazer , Encontro e Sociabilidade

São Paulo abriga os mais diversos grupos de jovens: straight edges, góticos, pichadores, 'japas' e 'manos', baladeiros e instrumentistas, entre dezenas de outros, circulando por diferentes espaços da cidade e fazendo de alguns - sorveteria Soroko, Galeria Ouro Fino e estação Conceição do metrô, por exemplo - seus pontos de encontro. O que une esses grupos, o que os motiva, como são seus contatos, como se relacionam?
'Jovens na Metrópole' é o resultado de pesquisa do NAU/USP (Núcleo de Antropologia Urbana da Universidade de São Paulo) sobre circuitos de jovens na cidade, com etnografias nas quais os autores procuram descrever, analisar e entender formas de sociabilidade, modalidades de apropiação do espaço urbano, trajetos, relações de troca e conflitos internos ou com outros grupos.

Joy Division / New Order Nada É Mera Coincidência

Este livro aborda a trajetória de duas bandas de rock --Joy Division e New Order-- destacando as formas de "ver" e "sentir" de diferentes grupos e gerações de fãs. Em comum e como ponto de partida apenas a mesma origem de ambas. Ironicamente, o New Order nasceu após a trágica morte do vocalista e letrista do Joy Division, Ian Curtis, em 1980.

Em Joy Division / New Order. Nada é mera coincidência, a autora traça um paralelo entre os textos musicais e os contextos políticos, sociais e econômicos. Assim, quando afirma que "nada é mera coincidência" pretende mostrar que os movimentos de cultura e contracultura --seja na música, na literatura, no cinema ou na pintura-- não acontecem por acaso. Eles estão intrinsecamente relacionados e refletem a sociedade na qual as bandas estão inseridas.

A revolta visceral do punk, a angústia niilista do pós-punk, o transe coletivo da música eletrônica. Os nossos valores, as nossas preferências musicais, a nossa consciência de ser e estar no mundo não surgem da noite para o dia. Somos o resultado de séculos de acontecimentos e conhecimentos. E, sobretudo, somos feitos de música e poesia.

Contemporânea, viva e pulsante, a história delineada no livro é também a sua, a minha, a de todos nós.

Visões perigosas Uma arque-genealogia do cyberpunk

Adriana Amaral investiga as transformações dos diversos conceitos de cyberpunk dos anos 80 até os a metade dos anos 2000, apresentando a Ficção Científica em sua disseminação estética na comunicação e na cibercultura. A autora traça a evolução do movimento literário de gueto nos anos 80 até a sua reverberação e a presente influência nas múltiplas subculturas da sociedade contemporânea. O livro faz um mergulho na estética cyberpunk e em seus elementos, tecendo uma trama de articulações em suas ordens distintas: literária, tecnológica, cultural, sociológica, musical e cinematográfica, através da análise das características dos diferentes períodos e correntes da Ficção Científica, do Período Clássico até o Pós-Cyberpunk. O romantismo gótico aparece como uma das forças originais que participam da gênese desse subgênero, herdeiro das distopias obscuras e da relação homem-máquina que emergiram com a Revolução Industrial. Para além do lado “cyber”, Amaral penetra nas variadas concepções da chamada atitude “punk”, a partir da sua influência nas mais diferentes mídias e tecnologias de comunicação, seja na filosofia de vida e ética de compartilhamento hacker ou no estilo visual-sonoro do rock industrial e da música eletrônica soturna. Visões Perigosas apresenta um competente mapeamento do legado do cyberpunk na cultura eletrônica, conduzindo os leitores por momentos ilustrativos desse imaginário feito de carne e silício.

Mate - Me Por Favor - Uma História Sem Censura do Punk

A história sem censura do punk em um único volume pocket.

“(...) antes da música ficar toda politizada e discursiva, houve um punk americano que era pura emoção. Lendo Mate-me por favor, me senti como se estivesse lá... Espera um pouco, eu estava lá. Este livro conta como foi. É o primeiro livro a fazê-lo.” William Burroughs

Mate-me por favor é a história definitiva e nunca antes contada sobre os anos 70 e a Blank Generation. Narrando o nascimento do que hoje se chama punk, desde a Factory de Andy Warhol até o Max’s Kansas City nos anos 60 e 70, chegando ao Reino Unido nos anos 80, Legs McNeil e Gillian McCain apresentam a explosiva trajetória do mais incompreendido fenômeno pop.

Em centenas de entrevistas com todos os personagens originais, incluindo Iggy Pop, Patti Smith, Dee Dee e Joey Ramone, Debbie Harry, Nico, Wayne Kramer, Danny Fields, Richard Hell e Malcolm McLaren, penetra-se nos camarins e nos apartamentos para reviver o que começou nas entranhas de Nova York como uma pequena cena artística e se tornou uma revolução da  música. Mate-me por favor revive os dias de glória do Velvet Underground, Ramones, MC5, Stooges, New York Dolls, Television e Patti Smith Group e disseca a morte do punk, quando este se torna manchete de jornais e uma nova onda para os retardatários.

A Moral da Máscara

1830 - Os românticos sacudiam com orgulho uma imensa cabeleira, raspada nas têmporas para conseguir uma testa maior, que alojaria pensamentos geniais. As moças bebiam vinagre e suco de limão para conseguir uma tez pálida e doentia. Todos usavam roupas com tons sombrios e melancólicos.
1940 - Um bando de zazous desafia a ocupação nazista e o racionamento de tecidos durante a guerra, perambulando o dia inteiro nos Champs-Elyséés com casacos compridos, calças tubo estreitas e arregaçadas no tornozelo, enormes topetes e mãos carregadas de anéis.
1960 - Os hippies escandalizavam a sociedade com seus cabelos compridos, roupas de cores psicodélicas, dezenas de colares e tatuagens.
1980 - Surgem os punks. Mais feios, mais sujos, mais pobres do que eles nunca se viu. Cabelos penteados em porco espinho, às vezers tingidos de verde, amarelo e vermelho. Pele branca, roupa negra. Crucifixos, suásticas, esqueletos, bem como giletes, cadeados e alfinetes de fralda são suas jóias.
As aparências não enganam. Indivíduos e grupos sempre exprimiram sua revolta contra as normas sociais através da roupa. Cada movimento de vestuário corresponde a um tipo de música, mentalidade e estética, sistemas inteiros de significação. Em A moral da máscara, Patrice Bollon acompanha estas manifestações que têm desafiado as normas de bom gosto vigentes. E nelas descobre uma insuspeitada relação com a história e a política.
No passado, os incroyables marcaram o fracasso da revolução "virtuosa" de Robespierre. Os românticos anunciaram o novo status do indivíduo. E os punks mostraram ao mundo que havia algo de podre no reino da Grã-Bretanha. Mas a antimoda também tem implicações econômicas. Os punks elevaram Londres à capital mundial do estilo alternativo, rivalizando com a moda mais institucional de Paris. Ao longo deste processo, os punks não desapareceram, pelo contrário, nunca foram tão numerosos, espalhados por Paris, Berlim, Nova Iorque e Brasil. Mas o punk triunfava como moda no mesmo momento em que morria como estilo e ameaça. Um fenômeno comum a todos estes movimentos rebeldes que desde do século XVII são analisados em "A moral da máscara".

Cenas Juvenis: Punks e Darks no Espetáculo Urbano

Das bancas universitárias nasce um dos mais elogiados estudos sobre um enig­ma da nossa época: a juventude dos anos oitenta, às voltas com a modernização conservadora que esmerou-se em domesticar a rebeldia das décadas anteriores. 
Helena Abramo investiga alguns dos mais importantes fenômenos de resposta juvenil à nova ordem: a trajetória de punks e darks, sua influência sobre a cultura urbana e sobre um novo discurso da juventude.
Cenas juvenis foi premiado como a melhor tese de mestrado no IX Concurso de Obras Científicas e Teses Universitárias em Ciências Sociais, realizado pela ANPOCS (Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Ciências Sociais) em 1993.

Goth Chic - um guia para a cultura dark

Goth Chic é um verdadeiro guia do lado obscuro da cultura moderna e contemporânea. Escrito por um expert no gênero, o jornalista musical especializado em rock e renomado ocultista Gavin Baddeley, Goth Chic é um convite para uma viagem pelo universo gótico, que irá atrair e informar tanto os já iniciados na subcultura dark, quanto aqueles que sentem curiosidade em saber um pouco mais sobre esse estilo alternativo tão polêmico e atraente.

Baddeley explica o que é o gótico desde suas origens, remontando aos guerreiros visigodos, passando pelas principais marcas deixadas pelo gótico em nossa cultura de massa, chegando até os dias de hoje, onde a atração pelo obscuro mostra-se, mais do que um movimento cultural e juvenil, um verdadeiro e duradouro estilo de vida, que congrega milhares de seguidores ao redor do mundo.

Em cada um dos capítulos de Goth Chic, o autor estuda uma das facetas do gótico, dedicando-se a assuntos como literatura, quadrinhos, cinema, televisão, sexualidade, moda, música e estilo de vida. Com bom humor e largo conhecimento de causa, Baddeley conta histórias e casos sobre figuras como Marquês de Sade, Edgar Alan Poe, Bela Lugosi, Aleister Crowley, Roman Polanski, Marilyn Manson e muitos outros nomes que contribuíram de alguma forma para a divulgação do gótico.

Goth Chic conta com mais de uma centena de ilustrações, que cobrem todos os momentos mais marcantes desse estilo ao longo dos séculos, tornando-se um verdadeiro documento visual da história da cultura obscura.

Diante do advento do movimento dark a partir do início da década de 1980 até os dias de hoje, onde toda grande cidade possui ao menos um club dedicado ao público gótico, milhares de jovens vagam pela noite com suas vestes negras e maquiagem pesada, e os mais variados aspectos dessa subcultura estão cada vez mais presentes nos veículos de massa, Goth Chic torna-se uma obra indispensável para todos aqueles que desejam entender por que o trinômio escuridão, morte e sexo tem conquistado um número cada vez maior de seguidores em mais de meio milênio de cultura obscura.

A Happy House In Black Planet : Introdução a Subcultura Gótica

Conteúdo do Livro:

O livro busca trazer em uma linguagem acessível e bem humorada as principais informações e conceitos sobre a Subcultura Gótica e o que a diferenciam de outras subculturas mundiais. A obra está dividida em três partes e estas, por sua vez, subdivididas em subcapítulos:

Parte 1- O que é Subcultura?
Busca trazer de forma simples os conceitos básicos para o entendimento e conceituação de subculturas alternativas globais, duradouras e coerentes. Desenvolve um conceito retrabalhado e atualizado de Subcultura como tem sido usado por novas obras focadas especificamente nas cenas Góticas ao redor do mundo.

Parte 2- O que é Subcultura Gótica?
Procura sistematizar as principais características duradouras e as estruturas da Subcultura Gótica nestes seus quase 30 anos, que a diferenciam de outras subculturas. Mostra as semelhanças das cenas Góticas ao redor do mundo e da brasileira, sua identidades e evolução coerente.

Parte 3- Repertório e Referências da Subcultura Gótica
Como o título do capítulo diz, traz uma coletânea de textos que informam os elementos básicos do repertório e referências mais usuais entre Góticos nas últimas três décadas, abordando música, cinema, literatura, comportamento, moda, símbolos, maquiagem, temáticas, história, etc, como foram apropriados pela Subcultura Gótica.
No final, traz a bibliografia pesquisada para quem desejar aprofundar sua leitura posteriormente.


Sobre o Autor: H.A.Kipper nasceu no inverno de 1970, ouviu Boys Don't Cry na rádio AM em 1983 mas na época ninguém soube lhe explicar por que soava diferente. Freqüenta a cena Gótica de S.Paulo desde 1990. Desde 2004 organiza eventos Góticos e Darkwave e páginas informativas sobre a subcultura Gótica. Além de Gótico, amante de Darkwave e da Subcultura Gótica, é, entre outras coisas, Gaúcho, Gremista, Brasileiro, Pai, Filho, Marido, Ilustrador, Cartunista e Quadrinhista, DJ, Democrata convicto, Belletrista bissexto, professor de Português, Literatura e Inglês, e eterno estudante.


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nas lojas Profecias (Galeria do Rock) e na loja Soulshadow (Galeria Presidente), ambas na Av. 24 de Maio.

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Documentários

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Goth At The BBC

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Góticos X Darks

-Henrique Kipper

1) é o mesmo fenômeno que já tinha acontecido em outras subculturas e continuará sempre acontecendo em toda subcultura viva: da mesma forma que os Mods (que se opunham ao Rockers) depois criaram uma subdivisão interna entre Hard Mods e "Soft Mods" a ponto de grupos rivais entrarem em batalhas campais. Finalmente, parde dos Hard Mods vai se transformando do primeiros Skin Heads lá por 1969. (convenhamos, algo que não tem nada a ver com os Mods originais) . Algo parecido acontece com os Beats, uma subcultura que durara desde os anos 1950, mas no final dos anos 1960 foi se especializando em uma vertente mais niilista e urbana que dá origem ao proto punk norte americano (conexão William Burroughs - Lou Reed - Andy Warhol Patty Smith e Cia) e outra vertente Hippie (conexão Allen Gisberg, que foi enveredando por um orientalismo paz e amor ). Lembrando: Burroughs, Ginsberg e Kerouack tinham sido os principais nomes da literatura Beat.
    Assim, faria sentido dizer que o Beat tem a verdadeira essência do Hippie ou Punk? Qual o sentido de dizer isso a posteriori? Isso sempre se repete: um grupo revivalista e elitista tenta sempre dizer que "antes era o verdadeiro", como forma de alcançar maior status (não, não tem a ver com resistência, isso é passadismo ) . Geralmente este é o estágio terminal de uma subcultura ou tendência, que depois sobrevive apenas como revival. (quando até produz coisas atuais, mas iguais a do passado, exemplo do que acontece no revival Hippie etc ). 
    De fato é essencial conhecer a história (e toda a história) mas ficar colocando uma subcultura anterior ou proto-X ou Y como "verdadeira essência" (sic) é aplicar uma lógica biológica que não cabe em fenômenos subculturais e culturais: por exemplo, a verdade da cultura brasileira não está nem na cultura africana, nem na portuguesa, nem na indígena, está no que fazemos no presente com todos esses elementos "roubados" e "distorcidos" (do ponto de vista das culturas originais" mas que formam atual cultura brasileira viva). A apropriação de elementos culturais se dá do presente para o passado, como nas línguas vivas. 
    O famoso "Punks e Darks" é um bom livro, recomendo-o desde 2008 no meu site e livro, leiam-no! Mas é ultrapassado em termos teóricos pela pesquisa subcultural mais recente. Afinal, foi escrito antes da internet e das subculturas translocais. A teoria das Tribos de Maffesoli, se aplicada a nossa realidade, é automaticamente elitizante. Comento mais sobre Darks especificamente depois. Era preciso dar primeiro este esclarecimento sobre subculturas e suas dinâmicas e limpar alguns preconceitos lógicos e "determinismos culturais".
Mais Bibliografia: GothicStationLink

2) Sobre DARKS: há uma diferença entre o que foram os Darks nos anos 80, e o que passou a ser dito que foram Darks depois, nos anos 90, por grupos anti-góticos da cena alternativa. Convivo com essa questão desde essa época então acho que posso falar um pouco sobre isso.
Geralmente não uso minhas experiências pessoais como exemplo, pois pode parecer subjetivo, sempre tento usar algo que tenha bibliografia ou mais relatos. Mas tenho alguns exemplos que podem ajudar, apesar disso 
    Entrei na subcultura Gótica em 1990, em São Paulo e já nos chamávamos de Góticos, mas ouvíamos as histórias sobre os Darks. Com o tempo fui pesquisando mais. Na mesma época em que nos chamávamos de Gótico em outros lugares sem cena a população, influenciada pela mídia, ainda usava o termo Dark. Como isso começou?
O fato é que a imprensa musical Inglesa tinha sido pega de calças curtas ao não prever o fenômeno punk, que veio de baixo para cima, e na sequência tentou colar outros rótulos no movimento gótico (que era assim chamado por fans e bandas, como mostro na cronologia abaixo) , só aceitando o termo gótico quando não havia mais escolha senão ser atropelada pela realidade. Tudo isso até 1983/1984: http://gothicstation.com.br/.../18_Cronologia_Gotico.htm
    No Brasil, a informação chegava fragmentada, inicialmente somente uma elite econômica ou pessoas ligadas a ela tinham acesso a informação do que acontecia na Europa. No caso do Gótico isso foi mais notório, e a imprensa musical brasileira "especializada" copiou a Inglesa tentando evitar o termo gótico (até hoje esse segmento ironiza o segmento gótico) e inventou o rótulo "dark" nos anos 80, que englobava o que seria uma mistura local de Post-Punk/New Wave/No Wave. Havia em uma primeira fase um visual dark bem diferenciado. As tirinhas "Os Darkinhos", do Luiz Gê, dos anos 80 Satiriza os Darks. : http://tvmemory.blogspot.com.br/2015/02/kid-senil-e-os-darkinhos-o-estado-de.html
    Depois, em uma segunda fase, há uma confusão entre o rótulo da mídia, que insiste em chamar de dark o que as pessoas já chamavam de gótico, mas que é diferente: explico melhor:
Nessas décadas todas ouço o relato de pessoas que frequentavam o Madame Satã (e outras casas menores) desde os anos 80, e o pessoal que tem a minha idade ou é mais velho (entre 47 e 57 anos hoje, por aí) repete muito que "a cena foi estragada depois de 1986 (ou 1988, em outros relatos)".
Aparentemente a data mágica do "estrago" é 1987, com o show do The Cure. O que era uma "informação de elite" subitamente se popularizou, e muita gente nova apareceu na cena...gótica, agora. Há um movimento de polícia gótica, no final dos anos 80, tentando re-elitizar o que já tinha se popularizado. Perdi a conta de caras de desprezo que encarei por me dizer gótico (sim, eu andei por muitos, muitos anos como anônimo na cena Gótica de são Paulo, antes dos grupos e fórum fazerem todos se conhecerem, e nesse período ouvi muito mais do que falei, e como os Pinguins de Madagascar, ou ouvir absurdos e preconceitos, eu sorri e acenei... rs . 
    O fato é que Darks sempre fizeram questão de explicar que não eram Góticos (mesmo os educados, que apenas nos viam como algo diferente) , e alguns neo-darks dos anos 90 já faziam questão de mostrar seu saudosismo da época que não viveram e todo desprezo pelos góticos. 
Um relato tardio, da segunda metade dos anos 90, 20 anos atrás, ainda mostra a repulsa de darks remanescentes ou revivalistas pelos góticos: http://www.carcasse.com/sepia/coturno.htm
    Outros darks simplesmente ficaram na sua, como oitentistas, e não continuaram na cena Gótica, que se renovou com identidade própria nos anos 90 na Europa (lembrando que aqui estivemos presos aos anos 80 até quase o século XXI, e ainda hoje somos muito mais oitentistas do que qualquer cena gótica do mundo). 
Mas o mito dos darks e do "verdadeiro Madame Satã dos anos 80" alimentou o preconceito anti-gótico ao longo destas décadas, e periodicamente surge alguma campanha ainti-gótica, ou contra o rótulo gótico, etc etc. Já perdi a conta de quantas vezes vi essa dinâmica. Na reabertura no novo Madame, recentemente, esse mito e discussão reapareceu... 
Enfim, é importante conhecer o passado, mas o Dark é um rótulo brasileiro que só fez sentido aqui (não usem pelo mundo porque ninguém vai entender) para post-punk/ new wave / no wave, e reduzir o Gótico a apenas isso é uma tentativa bem forçada de excluir a maior parte dos góticos com formação coerente que entraram na cena gótica nos últimos 25 anos, pelo menos. 
Todos sabemos que a maior parte do post punk não era gótico, e que o gótico não se resume a isso. Claro que pode surgir uma cena paralela revivalista e saudosista Dark, uma especialização, o que é legal também. Mas tentar colocar isso como uma cena com maior "autenticidade gótica" do que a própria cena gótica atual não faz o menor sentido. Sem falar que serve facilmente de instrumento de elitismo, como o "Dark" já foi tantas vezes nas últimas décadas. Deixo uma tira do Mundo Muerto, que fala disso também, para finalizar esse post tão pesado com um pouco de humor:

http://tvmemory.blogspot.com.br/2015/02/kid-senil-e-os-darkinhos-o-estado-de.html

Texto do projeto do Henrique Kipper Gothic Station http://www.gothicstation.com.br/

-Livro Happy House in Black Planet do Projeto Gothic Station

18- CRONOLOGIA DO USO SUBCULTURAL DO TERMO "GÓTICO"

Aqui falaremos apenas sobre o uso do termo "GOTH" (Gótico) aplicado inicialmente a um estilo musical e depois à subcultura de mesmo nome, nos últimos 40 anos.

1967: em um artigo pouco conhecido, John Stickney define a banda The Doors como "Gothic Rock". Curiosamente a descrição das características "góticas" da banda nesse texto coincide com o que seria definido como Gótico dez a quinze anos depois.
Essa referência é citada no site Scathe e aceita como fonte nos livros Goth Bible e Goth Chic. Não é possível confirmar se esta citação influenciou outras citações posteriores, mas algo facilmente observável é a influência da banda The Doors já sobre a primeira geracão de bandas Góticas, tanto nas letras, vocais, estilo, quanto nos covers. Citações nos anos 70 parecem comprovar que esta influência era um lugar comum (ver citação de Kent em 29/7/1978, alguns itens abaixo).

1972: Lançado o filme "Cabaret", com Liza Minelli, baseado na obra "GoodBye Berlim" de Chistopher Isherwood, sobre os cabarets e a "divina decadência" da Berlim dos anos 1930. Patrice Bollon em "A Moral Da Máscara" relata que este filme teria gerado uma moda em Londres que influenciou o Bromley Contingent, do qual emergiram várias pessoas que se tornaram referência no pos-punk e no Gótico. Os mais conhecidos são Siouxsie Sioux e Steven Severin, da banda Siouxsie and The Banshees.

1972-1974: "Diamond Dogs" - Em 1974 David Bowie em uma entrevista a respeito do seu álbum "Diamond Dogs" teria comentado que este era "gótico" no estilo. Podemos encontrar neste álbum elementos que foram adotados por punks e góticos. No figurino de sua tournée de 1972, encontramos o uso de meias arrastão como camisa e as maquiagens expressionistas dos performers do show.
"Diamond Dogs" é baseado nas distopias dos livros "1984" de George Orwell , na ficção científica "A Boy and His Dog" de Harlan Ellison e em The Wild Boys de William Burroughs. Algumas canções, como "the evercicling dance of the skeletal family" e outras, falam de uma "Metrópolis" decadente e imunda habitada por seres de Halloween (halloween jack, etc) e personagens de Tod Browning (em "Diamond Dogs"). Tod Browning foi o cineasta que dirigiu Drácula, com Bela Lugosi (1931). A faixa "We are the Dead" é auto-explicativa, além de "1984" e "Big Brother".

1975: É lançado o filme "The Rocky Horror Picture Show", no qual o Glam-Rock encontra a "Família Addams" em um filme de terror B dos anos 50…

29/7/1978: Nick Kent na revista NME diz de Siouxsie: "Paralelos e comparações podem ser agora traçadas com arquitetos do gothic rock como The Doors e, certamente, Velvet Underground do começo". Siouxsie and The Banshees lançaram em 1978 seu álbum "The Scream". (fonte: scathe).

1979: Martin Hannett, empresário do Joy Division, descreve o álbum Closer do Joy Division como "Música dançante, com tonalidades góticas".

23/6/1979: Nick Kent chama o The Cramps de "American Gothick" em uma resenha da revista NME. The Cramps já tinha então alguns anos de carreira.

15/9/1979: No programa "Something Else" da BBC TV, Tony Wilson (produtor da banda) descreve o Joy Division como "Gótico comparado com o pop comercial". Na mesma entrevista Bernard Albrecht, guitarrista da banda, reforçou essa noção comparando a música da banda ao seu amor ao clássico filme expressionista Nosferatu (1922), dizendo: "a atmosfera (era) realmente maligna, mas você se sente confortável nela".

2/10/1979: Penny Kiley escreve em uma resenha "'Gótico se tornou uma definição algo supertrabalhada do gênero, mas o efeito do Joy Division é o mesmo (para pegar um exemplo óbvio) que dos Siouxsie and The Banshees".

1979: Bauhaus lança o single de "Bela Lugosi is Dead". As artes dos álbuns e material gráfico da banda trazem imagens de filmes expressionistas e do Drácula de Bela Lugosi. A temática estava na moda…

Fev/1981: Em entrevista com Steve Keaton da Sounds, Abbo do UK Decay diz: "…nós estamos nesta coisa toda de Gótico"...

1981: Os comentários abaixo são tirados de "Siouxsie And The Banshees: The Authorised Biography", de Mark Paytress, e se referem especialmente ao álbum "Juju", lançado em 1981. 
Steve Severin (da banda Siouxsie and The Banshees): "Nós realmente descrevemos "Join Hands" (1979) como "gothic" na época do seu lançamento, mas os jornalistas não se prenderam muito a isso. Com certeza, naquela época nós estávamos lendo muito Edgar Allan Poe e escritores similares. Uma música como "Premature Burial" daquele álbum é certamente Gótica no sentido apropriado".

1982/começo de 1983: O clube Batcave é aberto em Londres. Ian Astbury (Southern Death Cult, The Cult) usa o termo "goths" para descrever os fans do Sex Gang Children, o que é divulgado pelo redator da NME, Stephen Dorrell.
"Goth" se torna finalmente aceito como um movimento de direito. 
Andi (do Sex Gang Children) relata a respeito da época: "- chamaram meu apartamento de Visigoth Towers pelas minhas costas como piada. Dois músicos que eu conhecia que viviam por perto - Ian Astbury and Billy Duffy (ambos dos primórdios Goth do Southern Death Cult) inventaram o apelido "Gothic Goblin" ou "Count Visigoth". Acho que alguém mencionou isso para um jornalista chamado Dave Dorrell, que então começou a divulgar o termo "Goth". Mas "Gothic" já vinha sendo usado por algum tempo (antes) para descrever vários estilos de música, especialmente Joy Division. Para mim, especialmente, o termo Gothic se refere a algo um pouco mais elaborado e clássico do que o Gótico comercial que temos visto."

 

Out/1983: O jornalista Tom Vague se refere a "Hordes of Goths" na revista Zig Zag, (cujo diretor era Mick Mercer). Nessa época tanto o termo Gótico como a Subcultura relacionada já estavam estabelecidos... Anos depois de ter sido usado pela primeira vez, o termo se torna aceito e definido.

Aparentemente o termo positive punk foi uma tentativa de alguns jornalistas de mudar o nome daquela tendência, por alguns meses (fevereiro/1983), mas o termo não pegou. Mick Mercer comentou: "As pessoas precisam se lembrar que Richard (Richard North da NME que divulgou o termo Positive Punk) não estava falando de nada mais que uma certa atitude de uma poucas bandas no seu artigo sobre o Positive Punk (aprox. Fev/1983) e ele não tinha intenções extras de proclamar um movimento. Ele ficou tão surpreso quanto qualquer um quando o artigo foi para a capa da revista…(..). Foram os subeditores, provavelmente em uma semana fraca, que inventaram tudo. Ele só estava interessado em procurar uma linha de pensamento Punk mais imaginativa, não um movimento."

Em uma entrevista com Dave Thompson e Jo-Anne Green da revista Alternative Press em Novembro de 1994, Ian Astbury, o ex-vocalista do Southern Death Cult, declara que ele inventou o termo gótico:
"O termo "goth" era um pouco uma piada, insiste Ian Astbury. "Um dos grupos que estava se destacando ao mesmo tempo que nós era o Sex Gang Children, e (o vocalista) Andi - costumava se vestir como um dos fans do Siouxsie and The Banshees, e eu costumava chamá-lo de "Gothic Goblin" porque ele é um cara pequeno e moreno. Ele gostava de Edith Piaf e essas músicas macabras, e ele vivia em um prédio em Brixton chamado "Visigoth Towers". Assim, ele era o "Gothic Goblin", e seus seguidores eram os "Goths". Daí que o Gótico veio."
Todavia, devido aos outros usos anteriores ou similares fica difícil considerar este o primeiro uso.

1983: Marc Almond (Soft Cell) relata sobre 1983: "a moda daquele ano era o gótico-roupas pretas, batom preto, renda preta, cabelo preto - você podia incluir qualquer coisa desde que fosse preta. Rostos pálidos, bijuterias imitando ossos, qualquer coisa que lembrasse morte estava na ordem do dia". Com o crescimento da cena, a imprensa inglesa aceita o nome que se tornou popular: Goth.

Ainda em 1983 é lançado o filme "Fome de Viver" com o Bauhaus tocando "Bela Lugosi is Dead" na abertura, em um clube noturno em que os vampiros representados por David Bowie e Catherine Deneuve vão para buscar suas vítimas… Talvez pela primeira vez no cinema os vampiros são representados de forma mais "sensível".

Em 1984 o gótico já estava "fora de moda" para a imprensa comercial, mas se tornara algo muito maior que uma moda passageira…até hoje. Felizmente, no mundo real, as coisas não desaparecem quando a imprensa comercial deixa de falar delas…

    DESENVOLVIMENTOS POSTERIORES:
Aqui comentamos sobre o termo gótico na primeira geração do Gótico (1978-1983). Sobre os desenvolvimentos posteriores nos aprofundaremos em outra oportunidade. Mas a seguir algumas linhas gerais:

Na Alemanha, desde o começo dos anos 90, floresceu uma cena "Darkwave-Goth" com uma imprensa própria especializada tanto na área musical como comportamental. Também existe na Alemanha desde 1992 o maior festival mundial de música Gótica que cresce a cada ano, o Wave Gotik Treffen. Temos desenvolvimentos igualmente importantes em outros países da Europa.

Também nos Estados Unidos, onde tanto o lado mais Deathrock quanto o mais Darkwave e Ethereal, ou a mistura com Industrial, florescem até hoje associados a subcultura Gótica.
Da mesma forma que a Europa, os EUA também possuem selos importantes lançando artistas de qualidade desde o Gothic-Rock, DeathRock, Ethereal, Synth-Goth, Electro-Goth, Industrial, etc, que representam muito bem a tradição Gótica.

Tanto nos EUA como na Europa e até no Brasil novas bandas com novas sonoridades continuam surgindo durante os anos 90 e até hoje.

Importante lembrar sempre que cada continente ou mesmo país usa rótulos ligeiramente diferentes para as mesmas bandas, ou usa um mesmo rótulo em sentido diferente. Comentamos mais essa questão no capítulo 13- Glossário de Estilos Musicais.

Zines na Subcultura

-Billy Creep

    Em prol de recente projeto falarei e explicarei um pouco sobre Zines ou simplesmente Fanzines e a relação com a nossa cena. Desde os anos 60, sendo um meio de comunicação independente, feitos majoritariamente por “fãs” de determinadas subculturas, como cinema de ficção científica, música, jornalismo independente, e qualquer outro tema que a imprensa oficial não tratasse com profundidade. Eram geralmente xerocados ou mimeografados e trocados pelo correio ou em grandes encontros temáticos. Assim, além de uma publicação, era o ponto de partida para a criação de redes de pessoas interessadas nos assuntos abordados.

A palavra

Mantendo a orientação linguística de Lacan em mente, é apropriado começar pela etimologia da palavra “zine”. O mais distante ancestral do termo “zine” na língua inglesa é a palavra “magazine” q em português significa revista.

Mas mesmo que relacionados, magazines (revistas) não são zines, e isso não é simplesmente uma questão de arrancar o “maga” para chegar ao “zine”, como Larry-bob, editor do zine Holytitclamps, aponta:

“Não há apóstrofe em zine. Zine não é abreviação para magazine. Uma revista é um produto, uma mercadoria comercial. Um zine é um trabalho de amor, produzido sem lucro. (…) Informação é a razão pela qual um zine existe; qualquer coisa além disso está de fora.”

Relação com a cena goth/deathrock

Os zines sempre tiveram uma boa relação com nossa cena, muito antes do advento da internet, bandas obscuras do Planalto Central (como Lupercais, Pompas Fúnebres e Políbias) passaram a fazer parte do repertório paulistano graças às resenhas e matérias de vários zines (Gnose, Nada, Gothic Party, Atmosphere, Malké Havalah, De Profundis etc.). Ainda mais tarde com a chegada da cena deathrock que é ainda mais comum colecionadores e fans de zines, sempre sendo um bom meio de divulgação e uma forma de arte, foram muito importantes na nossa cena formando uma quantidade imensa de conteúdo e material onde muitos frequentadores no meio preservam e colecionam. Existem zines sobre a cultura goth dês da época em torno de 1990 (ou antes não sei ao certo) como o Invocations e o Enter the shadows, ficando mais forte na época d 1998 até 2006 com zines como Souls Glows (1998), Unissex Hematoma (2004), Acefalia (2004), Batzone (2003 a 2004), Marcha fúnebre (2004), etc...

E enfraquecendo um pouco depois disso pela facilidade que a era digital crio em se obter informações, logo mais alguns Zines no formato online surgiram tbm inovando a idéia, e ainda hoje em dia existem zines tanto online como em formato físico em atividade em nossa cena passando boas informações sobre música, festivais e assuntos freqüentemente debatidos em nosso meio. Só recentemente esse último mês sairam 5 novos - Ultima Quimera, o Ghosts of Diodati, o Rigor Mortis e o The Sin And Sacrifice (nova versao do Invocations) e o Fanzine do festival Woodgothic Festival 2017.

Texto e edição: Billy Creep

Zines: Link

flyers dos anos 90 em S.Paulo

O Dia Mundial Gótico / WORLD GOTH DAY

celebra a subcultura gótica . Aspectos da cultura como moda, música e arte são celebrados por desfiles de moda, exposições de arte e performance musical. Muitos dos eventos apresentam bandas góticas locais , e alguns assumiram um aspecto de caridade com eventos no Reino Unido e na Austrália apoiando instituições beneficentes como a Fundação Sophie Lancaster do Reino Unido , uma instituição de caridade que tenta conter o preconceito e o ódio contra subculturas.

Locais Confirmados:

 

AFRICA
Cape Town South Africa: https://www.facebook.com/events/1772378069450739/

 

AUSTRÁLIA
Melbourne, Australia: https://www.facebook.com/events/529593134080512/

 

EUROPA
London, UK: https://www.facebook.com/events/307635156434529/
Barcelona, Spain: https://www.facebook.com/events/1980564175308411/

 

EASTERN EUROPE/ASIA
Moscow, Russia: https://www.facebook.com/events/194485421159229/

 

NORTH AMERICA
San Francisco: https://www.facebook.com/events/938627229651477/
Lansing, Michigan: https://www.facebook.com/events/1764508140279011/
Kendall California: https://www.facebook.com/events/214852042612260/
Sacramento California : https://www.facebook.com/events/1604358149613469/
Charlotte, North Carolina: https://www.facebook.com/events/2024605234233763/
Charlotte, North Carolina: https://www.facebook.com/events/2118466748383733/

 

SOUTH AMERICA
Mexico City: https://www.facebook.com/events/353693025129753/
Tijuana Mexico: https://www.facebook.com/events/148227272506144/
Jal Mexico: https://www.facebook.com/events/2006122983046418/
Mexico City, Mexico: https://www.facebook.com/events/178235402846569/
Puebla, Mexico: https://www.facebook.com/events/220477682049916/
Puebla, Mexico: https://www.facebook.com/events/183798355580887/
Guadalajara Jalisco, Mexico: https://www.facebook.com/events/1483202911809031/
Monumento a Benito Juárez, Mexico: https://www.facebook.com/events/210736039680268/
Tlahuac, Distrito Federal, Mexico: https://www.facebook.com/events/1948900318472535/
Quintana Roo, Mexico: https://www.facebook.com/events/448121605618938/
San Pedro Cósta Rica: https://www.facebook.com/events/153988751938139/
Santiago, Chile: https://www.facebook.com/events/140046240063126/
Belem, Chile: https://www.facebook.com/events/763569273842074/
Valparaiso Chile: https://www.facebook.com/events/1495875590522081/
Belem, Chile: https://www.facebook.com/events/584602478599270/
Port Allegra, Brazil: https://www.facebook.com/events/128713351300210/
João Pessoa, Brasil: https://www.facebook.com/events/139926050193138/
Campina Grande, Paraíba, Brasil: https://www.facebook.com/events/1617938731592662/

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